O mais inesperado aconteceu na notícia que saiu hoje em muitos sites americanos (entre eles o Business Week): a Saban Entertainment recomprou da Disney os direitos dos Power Rangers.
A Disney, que parou de produzir novas adaptações dos seriados japoneses (o que corresponderia à série Samurai Sentai Shinkenger, cujo conteúdo sempre foi defendido por este redator como “não adaptável à realidade americana”), declarou oficialmente que manter a marca Power Rangers não condiz com suas estratégias, referindo-se aos protestos pela marca Disney (tradicionalmente ligada a produções para a família) estar atrelada a uma “produção violenta”.
Haim Saban (através da Saban Capital Group e de uma nova empresa chamada Saban Brands) reassume então a marca, que soma mais de 700 episódios adaptados em 17 anos, e anunciou que que está muito contente pela volta da marca para suas mãos, sendo que é um dos shows mais queridos das crianças do mundo.
Sua resposta às declarações e protestos de violência presentes nas séries é de que eles promovem o espírito de equipe, responsabilidade e a importância de se ajudar outras pessoas.
Sua intenção imediata é revitalizar a marca Power Rangers.
Por fim, a declaração da Disney parece muito lógica, mas a venda prematura de uma marca ainda lucrativa parece mostrar o fracasso da empresa dona do Mickey, que por não conseguir adaptar Shinkenger, relançou a primeira série Power Ranger, de uma forma tão ridícula que mais parece um seriado Batman antigo, com os balões e sons de pontapés e sopapos.
Agora é ver o que virá pela frente. A aposta deste redator é que Shinkenger será mantida intacta, enquanto Goseiger será a série a ser adaptada a partir de agora.
Tokufriends
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