
Os scanlators surgiram como os fansubbers: grupos de fãs que se uniram para disponibilizar gratuitamente material japonês traduzido, as vezes pouco tempo após a publicação original – atualmente séries populares como Naruto, One Piece e Bleach saem poucas horas após seu lançamento nas antologias.
As editoras alegam que esses grupos saíram do “fã para fã” e se tornaram verdadeiras empresas, lucrando com publicidade e o tráfego gerado pelos downloads. Além disso, alguns começaram a aceitar doações para se manterem ativos, o que acabou se tornando uma grande fonte de renda pra muitos – há casos em que apenas quem doa tem acesso atodo material disponibilizado.
Se antes existia a filosofia de retirarem do ar material licenciado, na prática não é bem assim – no Brasil mesmo é possível achar scanlators trabalhando com títulos como Gantz, Nana, Fullmetal e outros que saem oficialmente por aqui via Panini e JBC.
Essa situação é bastante polêmica, e existem os dois lados da moeda: mangás são produtos e assim sendo, necessitam gerar lucros, ou seja, as editoras e os autores tem todo o direito e procurarem os meios legais para protegerem suas obras. Os fãs alegam que nem sempre tem acesso à determinados materias de forma oficial e os scanlators acabam sendo a única alternativa para poderem acompanhá-los.
Diversos sites já foram notificados e alguns deverão sair do ar ou enfrentarão processos caso não acatem a ordem das editoras. Mesmo assim é bem improvável que tais medidas acabem com a prática, já que existem inúmeros meios de distribuição de midia pela internet (entre elas os torrents).
JBox

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